Com intuito de ajudar na empregabilidade e redução do desemprego na cidade, a Unic Sinop lançou o projeto Bolsa Inclusão Social. A equipe da universidade se reuniu com o secretário de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Ademir Debortoli, que apoiou o programa. Até 12 de setembro, os funcionários da Unic passarão pelos quatro Centros de Referência de Assistência Social – CRAS – para divulgação do projeto e captação de interessados.
“Toda situação que venha para auxiliar a desenvolver pessoas é bem-vinda e, nesse sentido, esse projeto vem somar com as iniciativas que já estamos trabalhando”, afirmou Debortoli. Para se matricular através do projeto, o interessado deve ter pelo menos um vínculo empregatício anterior e estar desempregado, com comprovação por meio da carteira de trabalho. O aluno pode estudar três meses de forma gratuita e caso consiga mais duas pessoas para se matricular no curso, o benefício se estende para o semestre inteiro. Em contrapartida, a instituição tentará reinserir o estudante no mercado de trabalho.
A data limite para matrícula na modalidade de Educação a Distância – EAD – é 30 de setembro, mediante taxa de matrícula no valor a partir de R$ 59. Para os cursos presenciais, o prazo é até 12 de setembro, com a matrícula correspondendo a 10% do valor da mensalidade caso o estudante fosse pagar por ela. O benefício não é estendido para os cursos de Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia e Direito.
A Bolsa Inclusão Social foi criada para incentivar quem está em busca de recolocação. “Com uma graduação, as condições de voltar ao mercado aumentam. Além de capacitar o aluno por meio de um ensino de qualidade, temos ferramentas de network importantíssimas, como o Canal Conecta, em que empresas ofertam vagas no nosso portal de empregabilidade exclusivo para os nossos estudantes”, afirma o diretor da Unic Sinop, Aloísio Biserra.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE referentes ao segundo trimestre de 2019, atualmente há 12,8 milhões de pessoas sem emprego no país. Já a Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) apontou, em seu último estudo divulgado no final de 2018, que 40% dos brasileiros precisam de apoio para pagar a mensalidade e que, para 24%, o acesso ao ensino superior só é viável por meio de descontos, bolsas de estudo ou financiamento.