Dr. João consegue seis poços artesianos para enfrentar crise hídrica em Tangará da Serra

Tangará da Serra vive uma situação de calamidade pública devido à escassez de água que afeta a população, causados em decorrência do grane período de escassez de chuva. Para tentar amenizar o problema, o deputado estadual Dr. João (MDB) articulou junto ao governo do estado e a Metamat (Companhia Mato-Grossense de Mineração) a perfuração de seis poços artesianos em diferentes pontos da cidade.

Os poços foram indicados pelo deputado após uma solicitação feita ao governador Mauro Mendes (União) e ao presidente da Metamat, Juliano Jorge Boraczynski. O investimento total, segundo a gestora técnica da Metamat, Renata, foi de aproximadamente 1,5 milhão de reais, que incluiu também a instalação de reservatórios de água e todo o conjunto de bombeamento.

Os locais beneficiados com os poços foram: Assentamento Antonio Conselheiro, Vale do Sol 1, Jardim Aeroporto, Jardim São Paulo, Jardim Santa Izabel e Vila Nazaré. Segundo o deputado Dr. João, a perfuração dos poços vai auxiliar o município no fornecimento de água para a população, neste período de crise.

“Essa é uma ação emergencial que visa garantir o abastecimento de água para as famílias que mais sofrem com a falta desse recurso essencial. Sabemos que a solução definitiva para a crise hídrica em Tangará da Serra passa por obras de ampliação e modernização, mas enquanto isso não acontece, estamos buscando alternativas para minimizar o sofrimento do povo”, afirmou o deputado.

A equipe responsável pela perfuração dos poços já está em Tangará da Serra realizando os estudos necessários para definir os melhores locais para a perfuração. Para isso, está sendo utilizado um equipamento importado da França chamado resistivímetro, que permite a localização de água subterrânea de forma mais eficiente e precisa.

O geólogo Ricardo Côrtes Guimarães, da Metamat, explicou que o equipamento geofísico avalia se o local estudado é favorável ou não à perfuração dos poços. “Como o estado do Mato Grosso tem uma geologia muito heterogênea e locais com poços que variam de 40 a 700 metros de profundidade, o estudo geofísico diminui a chance de erro, ou seja, de perfurar um poço seco ou improdutivo”, disse.

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