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Atletas que passaram por Tangará voltam a MT e fazem da Transpantaneira manifesto pela preservação do Pantanal

Após passarem por Tangará da Serra em 2022, os atletas Pedro Henrique Gonçalves da Silva, o Pepe Gonçalves, e Caio Moreno voltaram a Mato Grosso para uma nova aventura, desta vez sobre duas rodas. Com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), os dois percorreram, entre os dias 22 e 25 de outubro, os 145 quilômetros da Rodovia Transpantaneira, que liga Poconé a Porto Jofre, em uma jornada que uniu superação, contemplação e propósito.

A travessia deu forma ao projeto “De Remo e Alma – Transpantaneira de Bike”, iniciativa idealizada pela dupla com o objetivo de promover a conscientização ambiental através do esporte e da espiritualidade. Durante quatro dias, Pepe e Caio enfrentaram estradas de terra, sol intenso e as 120 pontes de madeira que cortam a famosa rodovia, registrando a biodiversidade e a cultura pantaneira ao longo do caminho.

O percurso, considerado desafiador, transformou-se em um verdadeiro manifesto em movimento. A cada pedalada, os atletas reforçaram a mensagem de que o Pantanal, com toda sua beleza e força natural, precisa ser preservado. “Queremos mostrar a exuberância do bioma, mas também valorizar o trabalho de quem vive e protege o Pantanal. Essa travessia é um manifesto por um futuro onde natureza e humanidade pedalam lado a lado”, destacaram os idealizadores.

Para Pepe, a volta a Mato Grosso teve um significado especial. “Mato Grosso é o coração do Brasil, né? Já estive aí em 2022, mas com o caiaque. Conheci a parte dos rios, as cachoeiras e eu sempre tive o desejo de sentir o Pantanal da forma mais pura. Essa experiência imersa nessa imensidão de silêncio, de vida animal pulsando, foi o diferencial”, relatou.

A dupla já havia passado pelo estado em uma expedição de dez dias que percorreu Jaciara, Chapada dos Guimarães, Alto Araguaia, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, explorando rios e cachoeiras. Desta vez, o destino foi outro, mas o sentimento permaneceu o mesmo: a natureza como mestra e o esporte como elo de conexão entre o homem e o meio ambiente.