O Operário Futebol Clube LTDA, passará, nos próximos dias a se chamar Flamengo Futebol Clube do Mato Grosso LTDA e terá como seu novo presidente (por procuração) o ex-secretário de Estado Éder de Moraes Dias. O acerto foi fechado na semana passada entre Moraes e o dono da marca “Operário” no Brasil, Sebastião Viana.
Além de já ter sido secretário de Fazenda, Éder é consultor financeiro, bacharel em direito e gestão em agronegócio, com pós-graduação em processo civil e controladoria governamental.
“Não passa de uma atividade privada, de um vínculo empregatício, fora de minhas atividades de consultor financeiro. Pra mim é importante, o restante é correr atrás de patrocínio, correr atrás de parcerias para reformar o centro de treinamento, porque o clube tem várias categorias de base, como sub-15; sub17; sub-19; sub-21; sub 23 e o profissional. Talvez seja a equipe mais bem estruturada em termos de base, dentro do Estado, já tendo sendo campeã em várias categorias de base”, relatou Éder, ao HNT/HiperNoticias, salientando que esse “é um desafio novo, que não atrapalha muito o meu dia a dia, nem minha atividade de consultoria financeira e é um vínculo empregatício privado e que me coloca pra responder pelo clube diante da Federação Mato-grossense de Futebol ou qualquer outra instância que precise representar o clube”.
Puro marketing
A mudança do nome de Operário para Flamengo, segundo o novo dirigente, é estratégia de marketing, já que o Clube de Regatas Flamengo (RJ) tem em Mato Grosso a maior torcida, ao lado do Sport Club Corinthians Paulista.
“A gente fez um pequeno estudo e é uma busca da simpatia desses torcedores, por esse Flamengo que está sendo criado aqui. Tentar criar um vínculo, empatia com essa torcida, buscando adotar o Flamengo do Mato Grosso, como o time do seu coração”, admitiu Moraes que é torcedor do Mixto Esporte Clube, time rival do Operário.
“E essa mudança de nome servirá até para não ter esse conflito com a torcida do Mixto. Todo mundo sabe que eu sou mixtense, isso foi colocado com muita clareza. Agora, isso não tira meu profissionalismo, nem minha capacidade de gestão e nem tão pouco a minha busca por resultados, diante da gestão do Clube”
Ele aponta também que o novo nome poderia ser qualquer um outro ou até mesmo a manutenção de Operário, “mas chegamos a essa conclusão, o próprio Sebastião Viana é carioca, é do Rio, e é Flamenguista, e optou por esse nome aí, dentre vários outros que foram sugeridos”
Outra questão que Éder Moraes faz questão de esclarecer é que não há objeção jurídica para a troca de nome, por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“A CBF não tem nenhum óbice quanto à mudança de nome, pois é o clube do Estado, assim como tem o Botafogo da Paraíba; Botafogo de Ribeirão Preto, tem o Flamengo do Piauí, o do Rio e vai ter, agora, o Flamengo aqui do Mato Grosso. São marcas independentes”, apontou.
Estreia
Daqui a 10 dias o time, já com o nome de Flamengo do Mato Grosso, estreará na Copa Sub-23, da Federação Mato-grossense de Futebol.
“Este ano o único calendário que tem para ser disputado é esse. A idade está limitada a 23 anos, podendo ter até 5 jogadores com até 23 anos completos, com base no ano de 1996. Então, não dá pra ter reforço de plantel, você se limita nesse momento à questão da idade, mas em 2020, obviamente, para o Campeonato Mato-grossense, haverá um planejamento melhor e um plantel mais reforçado”, adiantou Éder Moraes.
Porém, ao menos uma mexida no comando técnico já foi definida. O operário, ou melhor, o Flamengo de Mato Grosso, contratou o técnico português João Mota, que terá como auxiliar técnico, o atual treinador do Operário, Parma de Oliveira.
Fonte: Hiper Notícias
